Investimentos

 

 

Os consultores da parte de investimentos são certificados pela ANBID que é a principal entidade certificadora dos profissionais do mercado financeiro brasileiro. O especialista de investimentos assessora decisões de investimento, atuando junto a clientes, potenciais investidores e a gerentes. Faz recomendações de investimento em função do "perfil do investidor" e não apenas segundo a sua demanda por um produto específico. Analisa os cenários econômicos como as alternativas de alocação em determinado produto de investimento ou carteiras, justificando as suas escolhas. Além disso, explica aos investidores a performance de determinado investimento em função do desempenho do mercado.

  

 

API

 

 

A Análise de Perfil do Investidor será feito em todas as instituições que oferecem produtos financeiros. Estas entidades vão adotar um questionário para avaliar o perfil de risco e, para isso, estão desenvolvendo tecnologias e processos para inserir a análise de perfil do investidor na hora de oferecer os fundos e produtos disponíveis no mercado. Para os clientes do seguimento private, aqueles de alta renda, a Análise de Perfil do Investidor estará disponível até o final deste ano, pois essa é uma determinação do Código de Regulação e Melhores Práticas para atividade de Private Banking no Mercado Doméstico.

Na venda de fundos para o varejo, aqueles vendidos em agências bancárias, a prática de Análise de Perfil do Investidor está em vigor desde janeiro de 2010.

Na visão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), caso o cliente deseje realizar uma operação que foge ao seu perfil de investimentos, a instituição pode se negar a realizá-la. No entanto, caso haja um bom motivo para a operação ser realizada, a mesma poderá ser feita, mas será preciso adotar um procedimento diferente. Como a operação não condiz com o perfil do investidor, será necessário que ele assine um documento, uma autorização, onde declara ter ciência dos riscos que está assumindo.

 

Tipos de riscos 

 

São três os tipos de risco. Eles não existem isoladamente. Estão interligados, e um pode ser consequência do outro. Por isso, é muito importante a escolha da instituição que administrará seu patrimônio. Você deve optar por uma instituição séria, conhecida no mercado pela ética e profissionalismo na prestação de serviços.

· Risco de crédito

· Risco de liquidez

· Risco de mercado

 

 

Risco de crédito

 

 

É o risco decorrente da possibilidade de a contraparte não cumprir suas obrigações, parcial ou integralmente, diante da data combinada. Desse modo, o risco de crédito consiste não somente em risco de a contraparte ficar totalmente inadimplente com suas obrigações, mas também em apenas poder pagar uma parte de seus compromissos, após a data combinada.

Nesse tipo de risco, o emissor de títulos pode não honrar o principal ou o pagamento de juros. Um investidor aceita um investimento com alto risco de crédito pela compensação de ter uma rentabilidade maior.

 

 

Importante: quando você compra cotas de um fundo de investimento, não está aderindo ao risco de crédito da instituição que administra o fundo. O risco está na carteira, não em quem a administra. Se a instituição na qual você tem investimentos quebrar, você só vai perder a parcela do patrimônio investida em ativos dessa instituição financeira. Vale reforçar que um fundo não pode ter mais que 20% do seu patrimônio investido em papéis da mesma instituição financeira que o administra. Se não houver papéis daquela instituição na carteira, o banco quebra e seu dinheiro continua protegido no fundo.

 

Exemplo: você está aderindo ao risco de uma instituição financeira quando compra CDBs daquele banco, assim como está aceitando o risco de crédito de uma empresa quando compra debêntures daquela companhia.

 

 

 


Risco de liquidez

 

 

O risco de liquidez surge da dificuldade em conseguir encontrar compradores potenciais de determinado ativo no momento e no preço desejado. Ocorre quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes diferenças entre o preço que o comprador está disposto a pagar (oferta de compra) e aquele que o vendedor gostaria de vender (oferta de venda). Quando é necessário vender algum ativo num mercado ilíquido, tende a ser difícil conseguir realizar a venda sem sacrificar o preço do ativo transacionado.

Exemplo: algumas ações negociadas na bolsa de valores apresentam baixo volume de negócio e, quando um investidor precisa vender uma grande quantidade dessas ações, acaba causando uma queda em seu preço. Mas isso necessariamente não significa que essas ações serão menos valorizadas. Você pode obter um excelente ganho com um investimento de baixa liquidez, mas deve estar consciente desse risco.

 

 

 


Risco de mercado

 

 

Esse tipo de risco é associado à possibilidade de desvalorização ou de valorização de um ativo (título público ou ação, por exemplo), devido às alterações políticas, econômicas ou em decorrência da situação individual da empresa ou do banco que emitiu o ativo. É a possibilidade de ocorrerem mudanças no valor do seu investimento associadas à notícia ou ao acontecimento que diz respeito direta ou indiretamente à aplicação que você escolheu.

Um exemplo clássico é a bolsa de valores, que tem altas ou baixas em consequência de movimentos favoráveis ou desfavoráveis do mercado.

Exemplo: quando uma empresa anuncia que fechará o ano com prejuízo, aumenta o número de acionistas dispostos a vender suas ações. Assim como em qualquer outro mercado, se há mais gente querendo vender (mais oferta), o preço cai.


O risco de mercado é maior nos ativos que apresentam maior Volatilidade nos preços, ou seja, quando há maior oscilação de preço em relação à sua média.

 

 

 

Perfil de risco 

 

 

 

Você é do tipo de motorista que gosta de dirigir a 100 km por hora, ou faz o estilo mais cuidadoso, sempre preocupado com os limites de velocidade?

Se você se define como mais cuidadoso, sabe que corre menos risco de acidente que aquele motorista mais apressado. Mas também sabe que isso não quer dizer que você está livre dos perigos do trânsito.

O exemplo nos ajuda a entender como o risco faz parte das nossas vidas, por mais avessos e cautelosos que possamos ser.

O mesmo conceito pode ser usado nas aplicações financeiras. Risco é natural. O máximo que podemos fazer, assim como no trânsito, é reduzir a nossa exposição.

Os investimentos de alto risco podem ou não ser os de maior rentabilidade. O que você precisa é entender bem que riscos existem na aplicação que escolheu, seja ela qual for, e decidir: os ganhos compensam ou não a possibilidade de que nem tudo saia como o esperado?

 

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